outubro 03, 2008

Um amor meu, publicou o seguinte texto:

"Um dia... tu deixasses de existir? Como seriam os meus dias? Em que pessoa me tornaria? Como seriam as minhas noites? Sentir-me-ia desamparada?
Provavelmente sim. Os meus dias passariam devagar e o pôr do sol seria triste. Teria dificuldade em reencontrar-me e as minhas noites seriam frias e vazias... Sentiria falta dos teus abraços seguros e de te ver rir... Acharia que nunca mais seria capaz de encontrar alguém que me preenchesse tanto como tu... E tu não sabes disto.. Que o meu coração está nas tuas mãos.

Por isso, sê meigo... e faz-me sentir que não tenho que me preocupar com o que aconteceria se um dia tu não existisses."

Papillon

Pois aqui vai o que penso sobre isto...

Para mim, se existe amor, existe sempre o medo de perder quem amamos. Se esse medo não existir, então é porque não é amor o que sentimos. Só faz sentido uma relação em que há o medo de perder o outro. Não estou a falar num medo constante, que perturbe em todos os momentos, nada disso.Mas o medo que nos faz olhar para o lado e sentir uma dor no peito, sentir o coração a bater mais forte, se pensamos que a “nossa” pessoa, algum dia nos pode faltar. E quando essa pessoa nos falta, dói muito... Falta-nos o ar, falta-nos o chão, perdemos o norte e levamos tempo a nos recompor, ou às vezes, não nos recompomos mais. Continuamos porque temos de continuar, por nós e por aqueles que nos amam e que também estariam perdidos se alguma vez lhes faltássemos. Mas perder alguém que amamos, perder aquele amor maior, aquele amor que, por mais pessoas que conheças, por mais corpos que sintas, por mais nomes que repitas, nunca voltar a encontrar outro que a ele se assemelhe, dói e irá doer sempre. Com o tempo tudo vai cicatrizando, a dor vai esmorecendo e os olhos deixam o chão e começam a tentar ver de novo. Mas acredito, sei, que a tal dor continua a existir no peito, mais fina, menos aguda, mais fraca, mas sempre presente, sempre que nos permitimos e temos a coragem de recordar o tal amor maior... Só nos resta então, aceitar a falta desse amor e com essa falta viver ou tentar viver outros amores.


Com a certeza, minha querida Papillon, que poderá faltar-te o tal amor maior, esperando claro, que isso nunca te aconteça, mas fica sabendo que, o meu amor, esse, nunca te faltará...


6 comentários:

Ana disse...

Que bom que é ler algo escrito por ti:) Espero que continues;)
Beijinhos

Tiny Tear disse...

As vezes dá-me para isto ; p Tenho muitas coisas minhas, algumas publicáveis, outras nem por isso... ; p Pode ser que me comece a apetecer pôr aqui as " minhas" coisitas. We'll see.. Beijo grande linda

Anónimo disse...

Aiii amiga li o teu post e atingiu-me como um raio...

Poderia escrever aqui um texto gigante sobre o que penso acerca do que escreveste mas isso fica para quando nos encontrarmos... Vais ter que me aturar até de madrugada...

A papillon não anda nada fixe...

Um beijo para ti

Tiny Tear disse...

Claro que aturo os meus amigos, até de madrugada, de manhã, à noite...Mas até gostava de saber com que amigo (a) estou a falar lol

Anónimo disse...

lol

estúpida!

Hellooo Papillon pah!

Tiny Tear disse...

Looool Mas tu agora deste para falar como o Jardel? " O Jardel marcou um golo e ficou muito feliz" " O Jardel acredita em Deus" lol Agora é " A Papillon anda triste.." Lol Estava intrigada pq ja andava a magicar quem conheceria a Papillon que não eu! ; p A Tiny tear baralhou-se loool
Cá estou e sempre estarei pah! Parece parva, agora andar triste! Tenho de ir passar um fds contigo, passam-te logo as tristezas! Já faltou mais ; p