janeiro 28, 2008

love it

" Somos limitados por tudo o que não sentimos"
Natalie Barney

janeiro 25, 2008


You don’t understand me now,
I wonder if you ever will,
I wonder if you’ll ever try.
Don’t get sad about,
All the strange thing I wrote,
They faded as the ink dried…
So I say go, go, hold your fists high,
Grow, slow, stand in for the fight,
Though I hope you never have to.
So I say run, run, sparkling light,
Have your fun and then come home at night,
I’m sure you’ll tell me something new,
Yeah I can see the world through you.
Frozen lakes and night storms,
Most you’ll cross on your own,
You’ll face the biggest landslides.
I’ll catch you on the hardest falls,
I’ll carry you inside this walls,
We’ll sing through all the highest times.
So I say go, go, hold your fists high,
Grow, slow, stand in for the fight,
Though I hope you never have to.
So I say run, run, sparkling light,
Have your fun and then come home at night,
I’m sure you’ll tell me something new,
Yeah I can see the world through you.
So I say go, go, hold your fists high,
Grow, slow, stand in for the fight,
Though I hope you never have to.
So I say run, run, sparkling light,
Have your fun and then come home at night,
I’m sure you’ll tell me something new,
Things you did and thing you do,
Yeah I can see the world through you.
David Fonseca

janeiro 24, 2008


"Não há amor da parte de um ser sem liberdade. Ao que ele chama o seu amor é à paixão dessa liberdade."



Alain Bosquet

janeiro 21, 2008


"Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade."
Confúcio

janeiro 15, 2008

"... o melhor é voltar-me para o lado esquerdo e assim, deslocando todo o peso do sangue sobre a metade mais gasta do meu corpo, esmagar o coração."

Carlos de Oliveira

janeiro 14, 2008

O comovente arrepio
que te acende
a ti
o corpo
e a mim
o desejo
que o teu sono mantinha
contido
reprimido
respirado
apenas mãos
buscando
tacteando
investigando em ti
o pedaço de pele
que te faria acordar
num arrepio
o comovente despertar do teu corpo.
Manuel Jorge Marmelo

janeiro 11, 2008


I do not love you as if you were salt-rose, or topaz,
Or the arrows of carnations the fire shoots off.
I love you as certain dark things are to be loved,
In secret, between the shadow and the soul.
I love as the plant that never blooms
But carries in itself the light of hidden flowers;
Thanks to your love a certain solid fragrance,
Risen from the earth, lives darkly in my body.

I love you without knowing how, or when, or from where.
I love you straightforwardly, without complexities or pride;
So I love you because I know no other way
Than this: where I does not exist, nor you,
So close that your hand on my chest is my hand,
So close that your eyes close as I fall asleep.
Pablo Neruda

janeiro 10, 2008

Mesmo a calhar...

" Anda para aí uma praga de gente boa que incomoda os outros, como eu. São contra os vícios, contra os pecados, contra o excesso de sentimentos. Não se enervam, não levantam a voz, não discutem.(...)Não fumam, não bebem, não comem carne. (...)São macrobióticos, vegetarianos ou especialistas em comida alternativa, como unção de algas com finas fatias de peixe branco de Vanuatu.(...)Gostam de conversas calmas, de sentimentos controlados, de comida sem cheiro, de móveis de design, de linhas depuradas e rectas, como o próprio corpo que cultivam. Enfim, acreditam nessa verdade, mais perigosa de todas as outras, que é a possibilidade de um mundo perfeito.(...) Se são homens, não têm filhos porque lhes estraga a carreira e tiram a "liberdade"; se são mulheres, estragam-lhes a figura e a "liberdade". Sim, porque eles são livres: não prestam tributo ao vício e só respondem por si próprios. A "liberdade" ensinou-os a planear, a prever; fogem do acaso e das circunstâncias como se foge de um intruso nocturno. O que fazer com esta gente? Como ousar entendermo-nos se a simples aproximação parece constrangê-los? Somos um monte de pecados e vícios que bate à porta da virtude. E é desesperadamente verdade que eles estão certos; é certo que viverão muito mais que nós; é certo que eles estão livres de colesterol, de cirroses e de efizemas pulmonares; é certo que não morrerão de stress, nem de desgostos de amor, nem de aflições paternais; é provável que nem sequer morram - de coisa alguma. Livrai-os Senhor, dos males do mundo, da condição de homens, dos caracóis com oregãos e do cheiro das sardinhas assadas. Sim, dai-lhes Senhor o eterno descanso."


Miguel Sousa Tavares

janeiro 08, 2008

Simplesmente adoro este poema...


As mulheres de 80 anos sentam-se em todas as cadeiras
como se estivessem sentadas em tronos. Podem ter anéis
nos dedos, como podem ter lenços de assoar nos bolsos.
Em natais, festas de aniversário com pão-de-ló, ou em
casamentos, as mulheres de 80 anos reúnem uma
assembleia de afilhadas solteiras e explicam-lhes
que a vida é transparente e que o passado, fechado em
armários que rangem durante a noite, brilha às vezes, como
as pratas dos chocolates que entregam nas mãos das crianças.
José Luis Peixoto

janeiro 07, 2008



"Foi então que apareceu a raposa.
- Olá, bom dia! - disse a raposa.
- Olá, bom dia! - respondeu delicadamente o principezinho que se voltou mas não viu ninguém.
- Estou aqui - disse a voz - debaixo da macieira.
- Quem és tu? - perguntou o principezinho.
- És bem bonita...
- Sou uma raposa - disse a raposa.(...)
- Anda brincar comigo - pediu-lhe o principezinho.
- Estou triste...- Não posso ir brincar contigo - disse a raposa.
- Não estou presa...(...)
- O que é que "estar preso" quer dizer - disse o principezinho?
- É a única coisa que toda a gente se esqueceu - disse a raposa.
- Quer dizer que se está ligado a alguém, que se criaram laços com alguém.
- Laços?
- Sim, laços - disse a raposa.
- Ora vê: por enquanto, para mim, tu não és senão um rapazinho perfeitamente igual a outros cem mil rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Por enquanto, para ti, eu não sou senão uma raposa igual a outras cem mil raposas. Mas, se tu me prenderes a ti, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E, para ti, eu também passo a ser única no mundo..."
In "O Pricipezinho"

janeiro 05, 2008

"O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também. "


Miguel Esteves Cardoso

janeiro 04, 2008

E com esta me fico...

"Nenhum ano será realmente novo se continuarmos a cometer os mesmos erros dos anos velhos."
Desconhecido