"Os meus sentimentos deviam guardá-los, ainda lhe podiam fazer falta, e a mim não me serviam de nada. Devia tê-lo aconselhado a guardar os sentimentos, nunca sabemos quando precisamos dos sentimentos. Da latinha de fermento que está há anos na despensa, da camisola de lã que não é vestida há mais de cinco Invernos, nunca se sabe quando precisamos de coisas mesmo se nunca as utilizamos. Não fosse essa incerteza e punha um anúncio no jornal, vendem-se sentimentos, estado impecável, como novos, oportunidade única, motivo mudança de vida, bom preço."
Dulce Maria Cardoso
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