Quantos dias se passam sem tu apareceres
E às vezes penso é bom que assim seja
para eu aprender a estar só.
Mas de outras vezes rompes-me pela vida dentro
e eu quase sufoco da tua presença.
Ouço-te dizer o meu nome e eu corro ao teu encontro
e digo-te vai-te, vai-te embora. Por favor.
E eu sinto-me logo tão infeliz.
E digo-te não vás. Fica. Para sempre.
Há em mim uma luta entre o desejo de que te esqueça
e o de endoidecer contigo.
Virgílio Ferreira
2 comentários:
olá, achei por acaso o teu blog, quando estive a pesquisar sobre Manuel António Pina. Enfim, felicito-te pela escolha fantástica dos poemas, gosto de todos! Parabéns pelo blog, e sobretudo pela tua aguda sensibilidade :)
Muito obrigada! : ) Que sejas bem vindo à minha humilde casinha ; p
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